terça-feira, 1 de maio de 2012

"A família é formadora de valores humanos e cristãos". Um dos valores a serem destacados é a figura do pai, muitas vezes, desgastada pela dificuldade com que se olha ao redor, pondo em relevo mais as experiências negativas do que a quantidade de homens que descobriram e vivem de forma tão silenciosa quanto verdadeira a sua vocação e a sua missão. As pastorais e movimentos que se dedicam à Família têm oferecido uma ajuda preciosa para o aprendizado da missão paterna, quando possibilitam a escuta recíproca, na qual as experiências dos outros aplainam o caminho para o exercício da paternidade.



"A vida eterna consiste nisto: que te conheçam a ti, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17, 3). Toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo «filho perdido» (cf. Lc 15, 11-32). Tal peregrinação parte do íntimo da pessoa, alargando-se depois à comunidade de fé até alcançar a humanidade inteira. A crise de civilização manifestou o ser humano tecnologicamente mais desenvolvido, mas interiormente empobrecido pelo esquecimento ou pela marginalização de Deus. À crise de civilização há que responder com a civilização do amor, fundada sobre os valores universais de paz, solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo a sua plena atuação (Cf. Tertio Millenio Adveniente, 49-54).


A lucidez com que o Servo de Deus João Paulo II preparou a Igreja e a humanidade para o Grande Jubileu continua sendo preciosa para a compreensão de várias situações em que nos encontramos, sendo uma delas a crise da figura do pai. E muitas vezes se criam dificuldades para falar de Deus Pai, argumentando ser frágil a imagem paterna que as pessoas têm. João Paulo II notou que é necessário inverter a ordem das coisas. Não é Deus que realiza a figura do pai terreno, mas os pais da terra é que devem se espelhar no Pai do Céu. Você é filho ou filha de um Pai bondoso, forte e comprometido, um Pai suficientemente sábio para guiá-lo no caminho, suficientemente generoso para caminhar ao seu lado a cada passo. Essa talvez seja a coisa mais difícil de acreditar, realmente acreditar, do fundo do coração, de modo que nos mude para sempre, que mude a maneira como encaramos cada dia (cf. John Eldredge, "A grande aventura masculina").
No âmbito da educação familiar, as ciências humanas estão descobrindo sempre mais a importância da figura paterna em vista de um desenvolvimento harmonioso dos filhos. Se a mãe encarna o acolhimento, a compreensão, o afeto protetor, o pai encarna a autoridade que fez crescer, faz sair do narcisismo infantil, introduz a pessoa na realidade, estimula a iniciativa, o altruísmo, o sentido de limite, a responsabilidade. Obviamente, para uma adequada relação educativa, o pai deve evitar o autoritarismo e o espírito de domínio, saber unir a ternura e a mansidão à racionalidade e à firmeza.

Ser pai é uma vocação, uma graça especial dada por Deus, para a qual o homem deve preparar-se, percorrendo as etapas de seu amadurecimento, chegando à capacidade de doar-se. O pai provedor, imagem tão ligada à sua missão, não desapareceu e continua tendo lugar nas próprias famílias e na sociedade. Só que sua realização exige um processo de aprendizagem, no qual a superação do egoísmo encontra espaço privilegiado. Para prover, o pai aprenda a prever e prevenir, antecipando-se em suas atenções com os filhos e, é claro, com sua esposa. Olhe para o alto, para aquele que é “o” Pai (cf. II Cor 6, 18), pois somente quem sabe ser filho aprende a ser pai, o que significa saber ouvir, não ser o dono da verdade, perguntar, aprender sempre de novo e aprender mais. E peça ardentemente, em sua oração, a graça de ser pai!
Nosso agradecimento a todos os homens que descobriram esta maravilhosa vocação. A eles chegue também nossa bênção, que desejamos estendida a todas as famílias, por intermédio dos próprios pais, aos quais pedimos abençoarem suas esposas e filhos no dia que lhes é consagrado. De fato, cada pai crie a oportunidade, neste dia, para transmitir a bênção de Deus a seus familiares. É direito e dever!

Fonte: Acampamento para as Familias Canção Nova
Dom Alberto Taveira Corrêa Foto
Arcebispo de Belém - PA

É preciso conciliar tempo para
trabalho e família, diz Papa

A sala de imprensa da Santa Sé apresentou nesta sexta-feira, 24, a carta enviada pelo Papa Bento XVI ao presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli. Na mensagem, o Santo Padre confirmou o VII Encontro Mundial das Famílias, que será realizado entre 30 de maio e 3 de junho de 2012, em Milão, na Itália, e fez uma reflexão sobre o tema do evento: "A Família: o trabalho e a festa”.

“O trabalho e a festa - explicou Bento XVI no documento - estão intimamente relacionados com a vida das famílias, pois condicionam as escolhas, influenciam as relações entre os cônjuges e entre pais e filhos, além de influenciarem nas relações das famílias com a sociedade e a Igreja".

“Nos nossos tempos atuais – disse o Papa -, infelizmente, a organização do trabalho baseada na competição do mercado e do lucro máximo, bem como a utilização das festas como ‘válvulas de escape’ contribuem para a desagregação da estrutura familiar e para o condicionamento de um estilo de vida individualista”.

"Por isso, é necessário promover uma reflexão e um compromisso para conciliar as exigências e os tempos do trabalho com os da família, e recuperar o verdadeiro sentido da festa, especialmente do domingo, páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade".

O Papa escreve que "o próximo Encontro Mundial das Famílias é uma ocasião privilegiada para voltar a expor o trabalho e a festa na perspectiva de uma família unida e aberta à vida, bem integrada na sociedade e na Igreja, atenta contra a qualidade das relações e a economia do núcleo familiar".

Seguidamente o Santo Padre expressa seu desejo de que já no ano 2011 (no 30° aniversário da exortação apostólica ‘Familiaris consortio’ de João Paulo II), "carta magna" da pastoral familiar, comece um itinerário com iniciativas em nível paroquial, diocesano e nacional, com o fim de "destacar as experiências de trabalho e de festa em seus aspectos mais reais e positivos, com especial insistência na incidência sobre a experiência de vida concreta das famílias".

Ao final da carta, o Santo Padre assinala que o VII Encontro Mundial, como os iores, durará cinco dias e culminará no sábado a noite com a ‘Festa dos testemunhos’ e na manhã do domingo com a Missa solene. Nestas duas celebrações, que presidirei, reuniremo-nos como ‘família de famílias’".

Comentando o tema da carta, o Cardeal Antonelli se referiu aos problemas que afetam a família e advertiu que "se privatiza e se reduz a um lugar de afetos e de gratificação individual; não recebe o adequado apoio cultural, jurídico, econômico e político; sofre o oneroso condicionamento de dinâmicas desintegrantes complexas, entre as que têm uma influência significativa a organização do trabalho e o declive da festa ao "tempo livre".

Neste sentido, sublinhou que o tema do Encontro de Milão "pode supor uma importante contribuição à defesa e promoção dos valores humanos autênticos no mundo atual, começando por novos estilos de vida familiar".

Participaram também da coletiva o Bispo Jean Laffitte, Dom Carlos Simón Vázquez e o padre Gianfranco Grieco, respectivamente secretário, subsecretário e chefe de escritório do Pontifício Conselho para a Família; o Bispo Auxiliar de Milão, Dom Erminio Do Scalzi, delegado do Cardeal Arcebispo Dionigi Tettamanzi para a organização do Encontro e Davide Milani, responsável pelas comunicações sociais desta arquidiocese.

O Melhor Ginecologista

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...

O médico então perguntou:
Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?

A mulher respondeu:

Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.

O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher:
Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele então completou:
Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse:
Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime.

E o médico disse:
Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la.

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!!


Você sabe desde quando Deus te ama?


DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!


Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.(Salmos 139:16)

Conselhos de D.Bosco para educar os filhos

1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.
2. Acredite no seu filho.Mesmo os jovens mais “difíceis” trazem bondade e generosidade no coração.
3. Ame e respeite o seu filho.Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.
4. Elogie seu filho sempre que puder.Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?
5. Compreenda seu filho.O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto.Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.
6. Alegre-se com o seu filho.Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.
7. Aproxime-se de seu filho.Viva com o seu filho. Viva no meio dele.Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.
8. Seja coerente com o seu filho.Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito.O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.
9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho.Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca.
10. Reze com seu filho.No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo.
“Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”.

Caminho Para A Felicidade

Nesta tarde eu quero falar ao seu coração, não tenho a pretensão de falar para um Rincão cheio, mas quero falar com você pessoalmente. Todo grande momento da nossa vida precisa de preparação, as grandes mudanças são precedidas por um tempo de preparação.

Sempre existe um tempo de preparação para se viver aquilo que se acredita ser importante. Um exemplo: O carnaval é só no ano que vem, e já tem gente que está deixando de comer para comprar a fantasia que vai usar apenas uma noite.

Ninguém gasta tempo se preparando para algo que não é importante para ele. O nosso acampamento tem como tema: "O futuro passa pela família". Então eu quero passar para vocês um caminho de preparação para se ter uma família feliz, porque felicidade não é caminho de perfeição. A felicidade sobre a qual hoje queremos falar é uma felicidade que é preparada e plantada.

Na carta de São Tiago 1,19: "Sabei, meus caríssimos irmãos, que cada um deve ser pronto para ouvir, mas lento para falar e lento para se irritar".

O grande manual de uma família feliz chama-se Sagrada Escritura. A Palavra de Deus nos ensina que temos de ser lentos para falar, porque quem é lento para falar gasta tempo para preparar o que vai dizer, pensa no que vai dizer; e prontos para ouvir, pois temos dois ouvidos para ouvir o dobro daquilo que a gente fala. Quando nos irritamos, isso pode acontecer com o marido, esposa, ou um filho, quando, irritados, temos a capacidade de duplicar a quantidade de palavras para dizer palavrões e ofensas.

Nós não preparamos o diálogo na nossa casa e nos deixamos levar pela raiva, que não nos permite ouvir; e, irritados, falamos o que não deveríamos. O primeiro passo na construção de uma família feliz tem um nome: Diálogo.

O diálogo começa não quando eu falo, mas quando eu começo escutando. Esposa, irritada, diz ao marido: "Vamos conversar. Senta aí que você vai me ouvir!" E depois reclama para o padre: "Padre, eu passei duas horas falando e ele não me respondeu nada!" Isso não foi um diálogo, mas uma pregação e depois ainda quer que o marido fale alguma coisa. De que jeito?


Existem muitas pessoas que aprenderam a falar com pirraça. O diálogo é importante, mas não em uma família perfeita, porque ela não existe. E se disseram que existe, isso é uma mentira, isso foi plantado para nos iludir. Enquanto estivermos iludidos que teremos a família perfeita, nós nunca vamos gostar daqueles que estão ao nosso lado, porque na família perfeita a mulher é uma princesa. Se não nos prepararmos, nós teremos a "competência" de estragar o futuro da nossa família; e nós temos "competência" para dar um futuro para a nossa família.

O segundo passo é o perdão: Diálogo e perdão. Mateus 18,21 "Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes".

Existe um perdão que faz mal: é o perdão pela metade, que é o veneno de satanás nas nossas casas. Quem perdoa pela metade na primeira oportunidade "vomita" tudo em cima do outro. Perdão pela metade é como capim que cresce sem ninguém semear, cresce sem fazer barulho, e que só sai com enxada. Há alguns que não são arrancados nem com enxada! E aí a pessoa vai amargando, ela lembra o dia e a hora em que o maridão disse a palavra que a ofendeu, e quando vai brigar, a mulher joga tudo na cara dele. Se o perdão não é por inteiro, então, se torna investida de satanás na nossa casa. Se o perdão não é trabalhado, ele divide as famílias.

"Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.”
(Mateus 19, 19-20).

Família unida é aquela que acolhe a presença de Jesus Cristo dentro dela; o que não significa família perfeita. Essa unidade da família precisa ser ensaiada. Vamos ver se sua família tem união. Quais expressões vocês mais usam? "Meu" carro, "minhas" férias... se eu vou casar é necessário o tempo de preparação para passar do "eu" e do "meu" para o "nosso". Porque senão [o casamento] cai no egoísmo. Pai, mãe e filhos, nós perdemos o direito de falar o "meu" depois que entramos na família! Precisamos falar o "nosso".

É necessário preparar a felicidade da família. Nós queremos que toda nossa família vá para o céu, e tempo de preparação é hoje, pois ninguém improvisa céu, ele precisa ser construído.

Pai que prefere sair do trabalho e passar no bar para relaxar está preparando o caminho para o inferno. "Eu fui passear no shopping para relaxar", mas chega dentro de casa estérica...Olhe o relaxamento nos levando para viver o inferno dentro de casa! Vamos ter que aprender a preparar o caminho da felicidade das nossas famílias. Você aceita esse caminho? O caminho é o amor.

A nossa família é o lugar que tiramos as pessoas da indigência, na qual transformamos um “Zé ninguém” em pessoa especial. Mas isso precisa acontecer desde a hora em que a gente levanta. É só no amor que vamos preparar um futuro melhor, com a disposição de servir o outro para que este se sinta alguém especial.

Pai, mãe e filhos, a forma de vocês prepararem o caminho da felicidade para sua família é abraçando a cruz de cada dia. Eu lhes garanto que lá na frente vocês vão ser felizes.


Castidade no Matrimônio - Parte 3

A CASTIDADE CONJUGAL NÃO SE REFERE A NÃO TER RELAÇÕES SEXUAIS. Refere-se a viver o sacramento do matrimônio com a dignidade que ele tem, isto é:

1. Sendo FIEL, ou seja, tendo relações sexuais somente com seu esposo ou esposa.

2. Que todas as relações sexuais conservem suas duas finalidades:

a. UNIÃO: que sejam uma expressão de amor, unindo o casal em uma relação profunda de amor, de doação conjugal, que os ajude a um mútuo aperfeiçoamento.

b. PROCRIAÇÃO: colaborar com Deus para a geração e a educação de novas vidas.

Talvez muitos pensem que viver esta realidade é algo sumamente difícil, ainda mais nos dias de hoje, em que existem muitas ameaças para o casal, desde:

O adultério

A separação

O divórcio

A união livre (amasio)

Os swingers

Contracepção

Fecundação artificial

Entre outras...

Porém, apesar de qualquer circunstância difícil que estejamos vivendo, no fundo, todos desejamos que o casamento seja vivido de uma maneira distinta da atual, mas – às vezes – nos sentimos impotentes para realizar esta mudança, por isso devemos nos aproximar a Deus para que Ele nos ajude a viver esta vocação. Sobretudo, para que Deus nos ensine o amor a nós mesmos e aos próximos, começando por nosso cônjuge.

"O matrimônio é uma sábia instituição do Criador para realizar na humanidade seu desígnio de amor”. Paulo VI Humanae Vitae No. 8

7 dicas para sua família

Nossas famílias estão na mira da tentação. Mas precisamos acreditar que Deus é o defensor da nossas famílias. No coração do Senhor não existe nada mais importante do que a sua família.

Vamos falar algumas dicas para que o Senhor fique em nossa casa.


  Ricardo e Eliana Sá dá 7 dicas para sua família. Ouça!
Eliana Sá e Ricardo Sá prega no acampamento par as familias
Foto: Clarissa Oliveira/CN
- Limpar a casa, precisamos limpar o nosso interior para receber Jesus, retirar os entulhos. Precisamos tirar os entulhos e colocar o Cristo. Na nossa casa é preciso ter um lugar de destaque o crucifixo, pois precisamos contemplá-lo.

É preciso limpar a nossa casa porque Jesus é a pureza.

Sua casa não precisa parecer uma igreja, mas ela precisa ser decorada conforme a sua fé. O que não convém está na sua casa.

- È preciso dar o lugar mais visível para Jesus na sua casa. Faça um lugar de oração na sua casa. Não só o lugar físico. Mas é preciso também dá um lugar de destaque nas nossas vidas e no nosso coração. Lembre-se nossa casa é a Igreja domestica.

Nas horas dificuldades na sua casa olhe para o crucificado e lembre-se que é pela sua família que Ele sofreu.

- Encontre um modo para que Jesus permaneça. Então reze, porque é pela vida da oração que Jesus permanece. Reze com a palavra de Deus. É pela oração que Jesus permanece em nosso lar. É uma grande tentação pensar eu não tenho tempo para rezar muito. O importante não é quantidade de tempo, mas sim a qualidade do seu momento com o Senhor. Encontre tempo para rezar com sua família.

- É preciso reconhecer Jesus no outro.

- Descobrir como o outro se sente amado. E assim amar o outro como ele gosta. Porque cada um tem uma maneira diferente de ser amado. É preciso ter um amor planejado.

Amor é decisão. Todos dias decida em amar. No seu relacionamento com seus filhos não pode faltar amor, nem com seu esposo pode faltar amor. Seu lar precisa um ninho de amor. - Encha sua casa do evangelho. O que é o evangelho? É amor sem limite, é perder hoje para ganhar amanhã, é servi, amar sempre. Nas suas atitudes viva o evangelho. Viva a doação no seu lar. Seja presença de Jesus Crito. A nossa família precisa ler na nossa vida o evangelho.

- Você precisa ser o Cristo da sua família. Doe-se pela sua família, morra pela sua família. 

Fonte: Canção Nova

SETE Verdades Para Fortalecer o Matrimônio

Quando Deus criou o homem, em Sua mente havia exclusivamente a felicidade e a prosperidade do ser humano.
O matrimônio deve ser edificado com fundamentos sólidos.
A base fundamental de um lar é a BÍBLIA, a PALAVRA DE DEUS. Mateus 7: Ouvir a Palavra e colocá-la por obra

Provérbios 9:1-6
“A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas; já imolou as suas vítimas, misturou o seu vinho, e preparou a sua mesa. Já enviou as suas criadas a clamar sobre as alturas da cidade, dizendo: Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de entendimento diz: Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado. Deixai a insensatez, e vivei; e andai pelo caminho do entendimento”.

“Lavrou suas sete colunas”: São as sete verdades que fortalecem o matrimônio e ajudam a desfrutar de um lar feliz.

“A sabedoria imolou suas vítimas”. Significa o sacrifício que fez Jesus na Cruz do Calvário. Qualquer um que deseje ter um lar feliz deve passar pelo sacrifício da cruz, a obra redentora de Jesus no monte do calvário.

“Misturou seu vinho”. O vinho simboliza o gozo dado pelo Espírito Santo. Deus dá o gozo ao esposo e a esposa e esta mistura produz uma verdadeira felicidade.

“Preparou sua mesa”. Deus prospera o lar

“Sobre as alturas da cidade dominou.” Seu lar é um exemplo. É como uma cidade situada sobre uma grande montanha, que não pode ser escondida e por sua vez diz aos ignorantes: Venham cá, aprendam conosco”.

E aos imprudentes diz: “Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado”. Seremos um exemplo para as famílias que estão em crise.

“Deixai a insensatez, e vivei”. É lamentável ver que na maioria dos lares são maiores as insensatezes cometidas que as verdades praticadas.

“E andai pelo caminho do entendimento”. Um lar onde há entendimento é um lar que caminhará à luz da Palavra de Deus, como disse o salmista: “lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para o meu caminho”.

1ª VERDADE. SEU MATRIMÔNIO É UMA BÊNÇÃO.

A bênção começa com harmonia espiritual (amor, afeto, carícias)

Deus abençoou Adão e Eva, Enoque, Noé e sua família, Abraão e sua família, Moisés, Josué, o carcereiro de Filipos, a mulher samaritana (vai, chama teu marido)

Bênção econômica. Deus tem mais para nos dar do que podemos Lhe pedir. Na mente de Deus está a abundância (criação – Apocalipse) – Bens e riquezas – Poder para adquirir riquezas.

Bênção espiritual. Quando há unidade no casal há bênção (melhor são dois do que um). Para apoiar-nos, levantar-nos. Que Jesus esteja no centro (proteção)

Bênção física. A medicina está nas chagas de Jesus Cristo – Orar um pela saúde do outro, pelos filhos e sua família. – Anular todo o argumento do diabo, em oração, sabendo que Jesus Cristo venceu.

2ª VERDADE. “SEU MATRIMÔNIO É UM MILAGRE”

Definir milagre.

Milagre é um ato da vontade divina para mostrar aos homens que existem forças distintas e superiores às humanas e ensinar-nos através dele uma verdade mais profunda. Deus opera o milagre por Sua soberana vontade e sempre nos transmite uma verdade de Fé. (Dicionário Bíblico Ilustrado).

Abraão envia seu servo para buscar esposa para Isaque.
Servo (protótipo do Espírito Santo)
Segundo alguns eruditos bíblicos, este servo é um protótipo do Espírito Santo que se incumbe de buscar a mulher ideal para cada filho de Deus e Ele próprio encarrega-se de preparar esse encontro maravilhoso, onde ambos compreenderão que foram criados um para o outro.

3ªVERDADE “VOCÊ CASOU-SE COM A PESSOA CERTA”.

Há homens e mulheres “ideais” em nossa mente.
Quando termina em divórcio é porque consentimos que casamos com a pessoa errada.???
Frequentemente entendemos que nos casamos com a pessoa indicada(certa), mas que há algumas situações que afetam a relação para que o casal possa realizar-se.
O que faz com que a pessoa altere sua atitude no casal?

Devemos entender que nos casamos com a pessoa certa, mas há algumas causas que afetam a relação para que não nos realizemos como casal.

Os ciúmes
Uma pessoa possuída pelo ciúmes não tem capacidade de amar. A maioria das pessoas dão lugar em seu coração aos ciúmes em virtude de experiências negativas que tiveram no passado.
Um pessoa entregue aos ciúmes pode converter-se em alguém agressivo, violento, mau-gênio, amargurado, áspero, indiferente, etc. Cairá em inúmeros erros que poderão destruir o lar.
Pode causar um desequilíbrio mental nas pessoas.

Infidelidade conjugal

Jó 31:1 “Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?”

A infidelidade conjugal é o mal do século XX, que está açoitando a família de hoje de forma terrível, e para confrontar este problema, o casal deve manter-se unido como nunca antes esteve.

Temperamentos mal canalizados
Creio que qualquer temperamento nas mãos do Senhor é transformado para o bem.
A irresponsabilidade
A crítica
As ocupações
Decisões tomadas unilateralmente
A falta de comunicação dentro do casal
A interferência dos sogros no lar
Pensar que casou-se muito jovem

Bem, já vimos as causas e quando há um mal deve haver um remédio. Qual seria o remédio?

O principal remédio para os lares que estão em crise é a oração. A oração do casal em primeiro lugar e a oração que cubra toda a família.

4ª VERDADE. “O PERDÃO É O REMÉDIO PARA O MATRIMÔNIO”.
“O perdão é a medicina do mantrimônio”

5ª VERDADE “PODEMOS SER FELIZES APESAR DOS ERROS”.
Nova criação (casais) em Cristo.
“Lembre-se que no casamento deve existir a doação completo ao esposo(a), que na verdade verdade você casou parar fazer o outro feliz, assim alcançando a felicidade mutua.”

6ª VERDADE “CULTIVAR AMIZADE COM CASAIS CRISTÃOS”.

7ª VERDADE. “COLOQUE SEU MATRIMÔNIO A SERVIÇO DO SENHOR”.

Casamento Santo

Quero falar-vos de um matrimônio que formou uma família: o de Maria e José.Para se explicar a singularidade destas núpcias, importa ter presente uma verdade: pode haver casamento sem haver união física.Isto pode verificar-se por três razões: porque os sentidos, já saciados, se tornaram insensíveis; porque os esposos, depois de se terem unido, fazem voto a Deus de renunciarem ao prazer para se dedicarem aos mais sublimes êxtases do espírito; e finalmente porque os esposos, não obstante o casamento, fazem voto de virgindade, renunciando aos direitos recíprocos.E a virgindade torna-se o fulcro desta união.Uma coisa é renunciar aos prazeres da vida conjugal pela saciedade experimentada; outra é renunciar a eles antes de se terem experimentado, para formar apenas uma união de corações como nas núpcias de Maria e José.Eles uniram-se como duas estrelas que nunca se conjugam, enquanto as suas luzes se cruzam na atmosfera.Foi um enlace semelhante ao que se dá na primavera entre as flores que irradiam conjuntamente os seus perfumes; melodia formada pela fusão de sons de instrumentos diferentes.Os esposos, renunciando aos seus direitos recíprocos, não destroem a essência do matrimônio, pois, como diz Santo Agostinho: "A base dum casamento de amor é a união dos corações".Isto sugere uma pergunta: por que foi necessário o casamento, se Maria e José fizeram voto de virgindade?José era velho ou novo?O casamento era necessário, não obstante o voto de virgindade, para preservar a Virgem de qualquer sombra, enquanto não chegasse o momento, para Ela, de revelar o mistério do nascimento de Jesus.Julgou-se então, que Nosso Senhor era filho de S. José. E assim o nascimento de Cristo não foi exposto ao sarcasmo do povo, nem foi motivo de escândalo para os fracos na fé.Deste modo, a pureza de Maria pôde ter em José um testemunho e bem valioso.Porém, todo o privilégio de graça deve ser correspondido. Maria e José haviam de vir a pagá-lo com a sua maior dor.O Anjo não lhe havia mandado revelar a obra do Espírito Santo realizada nela, e Maria calou-se. José, não sabendo como explicar o fenômeno, pensou em repudiá-la.Nossa Senhora revelou outrora a um santo: "Nunca experimentei angústia mais intensa, depois da do Gólgota, do que as dos dias em que, com pesar meu, tive de desagradar a José, que era um justo".José, não podendo compreender o sucedido, sofria: sabia que Maria tinha feito, como ele, voto de virgindade, e portanto, reputando-a acima de toda a suspeita, não queria considerá-la culpada.Que havia ele de pensar?A surpresa de José era comparável com a de Maria, quando, no momento da Anunciação, perguntou: "Como pode isso acontecer, se eu não conheço homem?"Maria queria saber como podia ser virgem e mãe; José não sabia como podia ser virgem e pai.E o anjo explicou-lhe que só Deus tinha o poder de fazer isso; não a ciência humana. Só os que entendem as vozes dos anjos podem penetrar este mistério.Como José queria repudiar secretamente Maria, o anjo levantou-lhe o véu do mistério: de fato, apenas tal pensamento se apresentou ao espírito de José, apareceu-lhe em sonho um anjo que lhe disse: "José, filho de Davi, não receies ter contigo a tua esposa Maria, porque Aquele que dela há de nascer é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho a que darás o nome de Jesus. Ele libertará o seu povo dos pecados" (Mateus 1, 20-21).E assim José, conhecendo as razões do nascimento de Cristo, pôde encontrar de novo a paz.A sua alma transbordou de felicidade ao saber que era o pai putativo do Salvador do mundo e o guarda da Mãe daquele que não cabe nos céus.Eis-nos agora na segunda pergunta relativa a José: era velho ou novo?A maior parte das esculturas e dos quadros, no-lo apresentam como um ancião de longas barbas brancas. Não há todavia dado algum histórico preciso a indicar-nos a sua idade.Se indagarmos as razões pelas quais em arte ele é representado como um velho, descobrimos que esse aspecto lhe é atribuído em virtude de assim lhe caber melhor a função de guarda da virgindade de Maria.Mas a arte fez de José um marido casto e puro, mais pela idade do que pelas virtudes.É como admitir que a melhor forma de representar um homem que nunca roubará é imaginá-lo sem mãos.Esquece-se acima de tudo que nos velhos podem arder os mesmos maus desejos que nos jovens. Temos um exemplo em Suzana. Foram alguns velhos que a tentaram no jardim.Representando-se José como ancião, atribui-se maior merecimento à idade dum homem do que à sua virtude.Considerar José como puro por ser velho seria o mesmo que querer exaltar uma torrente montanhosa privada de água.Antes parece lógico pensar que Nosso Senhor preferiu para pai putativo um homem que sabia e queria sacrificar-se, e não um que fosse obrigado a isso.De resto, parece-nos possível que Deus quisesse unir uma donzela a um velho?Se Ele não desdenhou, aos pés da Cruz, de confiar sua mãe ao jovem João, porque havia de a querer, na primavera da vida, ligada a um velho.O amor da mulher determina o do homem.A mulher é a silenciosa educadora da virilidade do seu marido. Uma vez que Maria é o símbolo da virgindade e é para todos a sublime inspiradora da pureza, por que não havia Ela de ter exercido essa sua fascinação maravilhosa sobre José, o Justo?Não diminuindo a potência do amor mas sublimando-a, Ela conquistou o seu jovem esposo.Quero pois admitir que José fosse jovem, forte, viril, atlético, formoso e casto; aquele tipo de homem que ainda hoje podeis ver num prado a apascentar um rebanho, ou a pilotar um avião ou na oficina dum carpinteiro.Longe de ser incapaz de amar, ele estava em plena efervescência viril; não fruto seco, mas flor exuberante e prometedora; não no ocaso da vida, mas no alvorecer, pletórico de energia, de força e de paixão.Como nos aparecem mais belos Maria e José quando, ao contemplarmos a sua vida, nós descobrimos neles o Primeiro Romance de Amor!O coração humano não se comove diante do amor dum velho por uma jovem, mas como não nos sentimos profundamente impressionados com o amor de dois jovens cujo liame é divino?Maria e José eram ambos jovens, formosos e cheios de promessas.Deus ama as cataratas impetuosas e as turbulentas cascatas, mas estou certo de que Ele as prefere, não quando inutilizam as suas flores, mas quando, com a energia que delas emana, iluminam as cidades e quando, com as suas águas, se mitiga a sede duma criança.Em Maria e José não encontramos uma cascata de água pura, mas determinada, nem tampouco um lago de água já enxuto, mas dois jovens que, antes de conhecerem a beleza duma e a potente força do outro, a tudo renunciam, querendo entregar-se inteiramente à "paixão sem paixão" e à "impetuosa calma" de Jesus.Maria e José levaram para as suas núpcias não só os seus votos de virgindade, mas também dois corações cheios dum amor grande, maior do que qualquer amor jamais alimentado por corações humanos.Nunca um par de noivos se amou tanto.Posso perguntar-vos, a vós que sois casados: a que tendeis depois de vos terdes amado? Ao Infinito, a um eterno êxtase.Mas vós não podeis experimentá-lo na sua plenitude, porque o Infinito a que a vossa alma aspira está aprisionado pelo corpo. Isto obstrui-vos o caminho para Deus, ao qual aspirais.Mas se hoje o ato de amor não vos faz experimentar uma delícia infinita, amanhã ser-vos-á dado experimentá-la no céu.Então não será necessária a união dos corpos, porque tereis amor infinito.Eis porque disse Deus que no Céu não haverá matrimônios. Não será necessário a aparência, porque tereis a substância.Ireis vós afadigar-vos para descobrirdes um raio de sol refletido num espelho, se o podeis gozar diretamente?Pois bem, a alegria de possuir no céu, um amor eterno, sem limites, para o qual aspira o vosso matrimônio em Cristo, foi já experimentado por Maria e José.Vós tendes necessidade da união material, porque não possuís a realidade de Deus. Maria e José, possuindo Jesus, nada mais desejavam.Vós necessitais da comunhão física para compreenderdes a união de Cristo e da Igreja. Eles não, porque possuíam a Divindade.Como disse Leão XIII em termos maravilhosos: "O seu matrimônio foi consumado em Jesus".Vós uni-vos nos corpos, eles em Jesus.Porque haviam eles de procurar as alegrias da carne, quando no seu amor estava a Luz do Mundo?Em verdade, Ele é Jesus, a delícia dos corações. Estando Ele presente, nada mais conta.Do mesmo modo que marido e mulher, inclinados sobre o berço do seu menino recém-nascido, se esquecem de si mesmos, assim Maria e José não tiveram outro pensamento senão Jesus.Amor mais profundo nunca houve nem haverá jamais sobre a terra.Não alcançaram Deus através do seu amor recíproco, mas, tendo-se dirigido primeiramente a Ele, sentiram depois esse grande e puro amor um pelo outro.José renunciou à paternidade no sangue, mas encontrou-a no espírito, pois tornou-se pai putativo de Jesus.Maria renunciou à maternidade, e encontrou-a na sua própria virgindade.Ela foi como o jardim fechado em que nada pôde entrar senão a Luz do Mundo, que nada teria quebrado para entrar, exatamente como a luz do dia que penetra numa sala sem quebrar os vidros.Dedico esta transmissão a todos vós os que sois casados cristãmente e a todos os que um dia hão de ser admitidos ao grande mistério do amor.Sirva o exemplo de Maria e José para vos fazer comrpeender que o maior erro dum par de noivos é o de suporem que duas pessoas são suficientes para se desposarem: Ele e Ela.Não! São necessárias três: Ele, Ela, Deus: José, Maria, Jesus.Poderei pedir-vos a vós, marido, mulher e filhos, que rezeis em comum, em homenagem a este amor perfeito da Sagrada Família, um rosário todas as noites?Todos os casais que eu tenho unido em matrimônio vos podem dizer que foi sempre esta a minha recomendação: rezarem todos em comum.A oração duma família unida é mais aceita a Deus do que a se faz individualmente, porque a família representa a unidade da sociedade.O Cristianismo é a única religião que tem um caráter familiar, porque tem origem numa Mãe e num Filho.Enquanto vós rezardes todas as noites o santo rosário com a vossa família, Nossa Senhora revelar-vos á o segredo do Amor e talvez vos segredeis entre vós: "Amo-te, não segundo a minha vontade, mas segundo a de Deus".Se no amor tu me procurares a mim somente, não encontrarás nada; mas se através de mim procurares Deus, encontrarás tudo, uma vez que, repito, é necessário sermos três para amarmos: tu, eu e Deus!No amor de Jesus!
Dom Fulton J. Sheen - EUA(O processo de beatificação de D. Fulton Sheen, está em andamento). (Gentileza Wilmor)
Fonte: www.recados.aarao.nom.br

Artigo do Cardeal Fulton Sheen:

Pedagogia do Amor

Num tempo em que aparência vale mais do que a essência e a competição impera nos relacionamentos é imprescindível falar de Amor.

Num tempo em que a esperança parece cada vez mais escassa é fundamental reavivar nossa confiança em dias melhores.

Num tempo em que os Valores que norteiam vidas são tão
distorcidos é vital levantarmos a bandeira do AMOR.

Só o Amor aponta caminhos que tornam nossa viagem pela vida mais segura, construindo pontes entre a situação atual e a desejada, razão e emoção juntas, na busca do equilíbrio necessário as nossas realizações.

O Amor é o ingrediente que agregado as nossa estratégias cria um diferencial competitivo e posiciona a
organização e as pessoas de forma ímpar.

Novos valores, novo mundo,nova era, um novo HOMEM,
vivendo num novo tempo com justiça e fraternidade.

Gabriel Chalita - Comunidade Canção Nova

Oração dos Casais

Obrigado, Senhor, pelo amor que nos une!
Abençoa, Senhor, esse amor, para que seja,
a cada dia, mais novo e criativo!
Novo, para recomeçar sempre e com mais entusiasmo;
novo, para sustentar-nos nas horas de crises e dificuldades;
criativo, para compreender as pessoas que caminham ao nosso lado;
criativo, para estender a mão aos irmãos carentes.
Novo e criativo, para ser força transformadora na Sociedade em que vivemos. Novo e criativo, para ser fonte geradora de paz, de harmonia.
E de filhos de Deus livres e conscientes.
Abençoa, Senhor, todos os casais que confiam em ti,
que confiam no amor e num mundo melhor.

Amém!

Conteúdo Adequado Para Quem Quer Mais Que Uma Vida a Dois

Namorar alguém que já foi casado

Algumas moças e rapazes católicos aceitam um namoro com alguém divorciado por medo de ficarem sós. É verdade que o casamento de um divorciado pode ser declarado nulo pela Igreja, mas é um processo que nem sempre é rápido. E não se pode casar sem a declaração de nulidade dada pelo Tribunal da Igreja. É melhor ficar só do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade d’Ele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego nem de surdo, tampouco de desentendido

O conhecimento

Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e para isso é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele” e se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isso vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história” do outro. Há que revelar o mistério!

Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério, que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção em que o relacionamento for aumentando e se firmando. É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isso será feito devagar, na medida em que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nessa revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico e não minta. Seja aquilo que você é – sem disfarces e fingimentos – mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.

A mentira destrói tudo, principalmente, o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, entre outros. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranqüilo, esta pessoa não era para você, pois não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro.

Amor à primeira vista

O amor pelo outro cresce à medida que você o conhece melhor. Não existe verdadeiro amor à primeira vista. Não se ama alguém que não se conhece. Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isso o impediria de conhecê-lo interior e verdadeiramente. Não esqueça: “O importante é invisível aos olhos”. E “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.

Sexo

O namoro não é o tempo de viver a vida sexual; ela ainda não pertence ao casal; vocês não colocaram ainda uma aliança na mão esquerda; amanhã ela ou ele poderá se casar com outro… O sexo é o selo da união matrimonial.

A beleza do corpo dela, hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar e os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.

Prof. Felipe Aquino

A Coerência dos Valores

Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus; senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa – e quer viver segundo a Lei de Deus – como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você. O casamento é uma unidade de almas e a religião é muito importante nessa união.

Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isso é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “Eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isso não é impossível; e tenho visto acontecer; no entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não renuncie aos seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro; por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é para conquistar alguém. Há coisas secundárias das quais podemos abdicar sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados.

Prof. Felipe Aquino

O Novo Tempo Para Nossa Família

reio que o bom Deus tem reservado muitas graças para todos nós neste dia. É uma alegria estarmos juntos nesta manhã. Deus tem reservado surpresas para nós neste primeiro kairós do ano. O tema em que iremos nos aprofundar neste primeiro momento é o "ser curados para um novo tempo". Não adianta o ano ser novo se você continua sendo uma pessoa velha; são necessárias para um ano novo pessoas novas e renovadas.

Este novo tempo precisa começar primeiro em nós, e precisa alcançar os nossos familiares. Hoje eu o convido, a exemplo de Santa Terezinha, a querer levar sua família para o céu. Acompanhe comigo Atos dos Apóstolos 16,25-31: “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa”.

Irmão, em decorrência da pregação de Jesus, Paulo e Silas foram para o cárcere sem cometerem nenhum mal, e no cárcere eles louvavam e agradeciam a Deus e as correntes caíam.

Há duas características fortes desta passagem que eu gostaria de salientar:
-Em primeiro lugar: O carcereiro pediu luz, e eu convido você a fazer esta mesma experiência, ele não se encontrava na luz e por isso fez este pedido. Peça você também a luz de Deus para sua vida e para a vida dos seus.
-Em segundo lugar: naquele momento o carcereiro, assustado, pergunta a Paulo e Silas: "O que devo fazer para ser salvo?" E salvação na Bíblia significa salvar a pessoa na sua integralidade (corpo e alma).


O Senhor quer nos curar em nossa árvore genealógica, para que os nossos herdeiros sejam também curados e libertos. É preciso que tenhamos muito amor e atenção para com nossos familiares. Você pode perceber que em seu coração existe um desejo de amar a sua família. A partir desse sentimento vem a necessidade de rezar pela cura entre as gerações. A oração da cura das gerações é muito séria, é uma obra de misericórdia para seus familiares, é por intermédio da sua capacidade de amar que os seus serão atingidos.

Agora eu lhe pergunto: Você conhece famílias que sofrem do coração? Famílias que trabalham, trabalham, e não conseguem guardar nada, nas quais as pessoas não prosperam, não conseguem crescer na vida? Famílias com muito adultério e problemas relacionados aos casamentos que não vão bem? Famílias que têm como marco o alcoolismo?


Padre Márlon e seminarista Luiz Gustavo rezam com peregrinos
Foto: Clarissa Amaral

Se a sua família se encontra em um desses casos, não se preocupe, tem jeito. Não se assuste porque, por seu intermédio, Deus pode adentrar no cárcere da sua família. O Senhor quer inaugurar um novo tempo na sua família.

Hoje eu convido você para orar pela sua árvore genealógica, a fim de que um novo tempo aconteça em sua família. Daí vem a necessidade da cura entre as gerações, porque a transgressão de uma pessoa pode afetar os seus familiares, como diz em Êxodo 34, 6-7: “Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.” Não é pagar os pecados dos nossos familiares, mas é apagar a marca que o pecado causou em nós e em nossas famílias.

São Tomás de Aquino diz que: “Há bênção para os vivos, quando a Missa é oferecida pelos mortos”, portanto, quando oramos para quem partiu somos abençoados.
A medicina diz que temos uma memória genética, e Carl Jung diz que podemos herdar muitas informações recebidas por meio do DNA de nossos antepassados, e as carregamos ao longo da vida, pois herdamos a cor dos olhos, a cor do cabelos, estrutura física, jeito de ser e de pensar, tanto as coisas boas e como as ruins. Por isso devemos rezar pedindo a Deus que Ele intervenha em nossa vida e em nossa história, pois somos uma somatória do que os nossos antepassados foram e fizeram. Sabendo, porém, que temos a livre opção de escolher se queremos ou não continuar agindo da mesma forma, pois o mais importante é o que  nós fazemos hoje, pois isso irá interferir na vida de nossos descendentes.

Trazemos muitas marcas em nosso inconsciente a partir da nossa concepção, vida intrauterina, parto, nascimento, primeira infância, etc... Mas existem pessoas que têm marcas mais antigas do que elas, marcas herdadas em seu DNA, como, por exemplo, as maldições rogadas pelos seus antepassados. Por isso existe a necessidade de que você abençoe todas as pessoas e, principalmente, os seus familiares. É importante saber que a maneira que eu vivo hoje pode afetar positiva ou negativamente a minha família. Se você reza, sua família se transforma, e se você não reza sua família pode se perder. Por isso eu convido você a rezar pelos seus familiares e pela sua árvore genealógica.

Fonte: Canção Nova